Entre uma reunião e outra, a cientista política Carol Fleury fez uma pausa para conversar com a reportagem do Grande Brasília e revelou, com emoção, a palavra que define seu momento de vida e sua trajetória pública: gratidão. Gratidão pelas oportunidades que teve, pela família, pelos amigos e, sobretudo, pelas relações construídas ao longo dos anos com o Distrito Federal e a região do Entorno, territórios que, segundo ela, caminham juntos e são inseparáveis.

Ex-secretária do Entorno do Governo de Goiás, Carol falou com carinho da saudade que sente do povo da região, destacando que o vínculo permanece vivo. “Não perco contato”, afirmou, reforçando que o Entorno é parte fundamental de sua história pessoal e profissional. Para ela, as cidades da região carregam uma riqueza única, marcada pela cultura, gastronomia, turismo e, acima de tudo, pela diversidade, alegria e dedicação da população.

Mesmo não sendo candidata nas próximas eleições, Carol Fleury não se afastou do debate político. Ao contrário, fez questão de defender a união entre Brasília e o Entorno como caminho indispensável para enfrentar desafios históricos. “Somos os mesmos. Não existe Brasília sem Entorno e nem Entorno sem Brasília. Precisamos trabalhar juntos para resolver os problemas comuns”, ensinou, em um discurso que mistura razão política e sentimento de pertencimento.

Moradora da Asa Norte, Carol ressaltou o profundo respeito que tem pelo Distrito Federal, sua terra, e pelas cidades do Entorno, onde construiu amizades sólidas e duradouras. Esse respeito, segundo ela, deve orientar qualquer projeto político que pretenda governar a capital do país. Nesse contexto, declarou apoio ao ex-governador José Roberto Arruda como candidato ao Governo do DF. “Ele já foi governador e nunca discriminou as cidades do Entorno. Arruda é o melhor projeto para todos”, afirmou. E completou, de forma enfática: “Quem ama Brasília, respeita o Entorno”.

Ao final da conversa, Carol Fleury deixou uma mensagem de esperança, desejando um Feliz Ano Novo ao Distrito Federal e às cidades do Entorno. Ao falar sobre 2025, voltou à palavra que sintetiza sua visão de vida e política: gratidão — sentimento que traduz o respeito pelas origens, pelas pessoas e pelos territórios que moldaram sua trajetória.